segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Água da chuva invade casa na Rua Pero Correia e moradores precisam de sua ajuda!!!

Esta tarde aconteceu o que nos últimos 50 anos nunca aconteceu. Alagamento em uma casa na Rua Pero Correia. A vítima foi a casa número 734. A do Chapolim, que já foi citado em edições anteriores que ficou de imprimir o JuCeVa News e afixar no em nosso mural.

Segundo o que pude apurar, a invasão da água se deu através do muro que divide a casa dele com a nova construção, no número 728, cujo proprietário é o Sr. Homero. A água da chuva que vem da Rua Mansur Yasbek, tem transformado-a em um verdadeiro rio. E não é exagero. As águas descem lá do morro, atrás da Quadra Juceva, passam pelo canteiro triangular, entram na Rua Mansur Yasbek, já encontrando com a água da chuva que vem descendo da R. Ana Demerson, e os bueiros, que são apenas dois, não aguentam a quantidade de água, e vão em direção à R. Pero Correia. Nela, tem tres bueiros do lado direito de quem sai da Mansur, e um, separado, à esquerda.
Bueiros e mureta construída

Em virtude da quantidade de água que veio da chuva da semana passada o Sr. Homero orientou seus pedreiros para que levantassem uma mureta de cerca de 20 cm, onde será a entrada da garagem, para que a água desviasse para a viela. Também fez uma buraco no fundo da construção para que, caso houvesse nova chuva intensa, a água poderia sair por ali pela viela. Mas parece que não foi o suficiente. O Sr. Homero desconfia que os bueiros podem estar obstruídos mais adiante da viela, talvez até próximo ao condominio que lá foi erguido. Com isso a água, ao invés de entrar pelos bueiros, podem ter jogado para dentro da construção.
Fundos da casa onde virou piscina e o muro que desabou da construção vizinha


Segundo a Sra. Vanda, moradora da casa que fica na esquina das ruas Mansur Yasbek e Pero Correia, ela viu que aquela mureta foi "engolida" pelas águas, passando por cima dela, indo para dentro da construção. A terra que ali estava foi-se junto com as águas. Com a força que ela veio, ao chegar no fundo da construção, derrubou o muro que separa da casa do Chapolim.
Segundo Chapolim, ele estava na frente de casa quando ouviu sua mãe gritando. Ao descer o corredor viu o fundo de seu quintal como se fosse uma piscina. A água já havia subido cerca de 2 metros e estava invadindo a casa.

Geladeira suspensa depois de alagada
 
Foi tempo de tirar a mãe de lá e pedir ajuda. Segundo o que apurei, o Vicente, que trabalha com conserto de máquinas de lavar, na R. Pero Correia, veio até a casa e fez um buraco no último cômodo para que a água fosse para fora dele. Mas, infelizmente, já era tarde. Tudo dentro da casa foi perdido. Cama, sofá, televisão, geladeira, móveis, roupas, mantimentos, livros, que segundo o Chapolim, tinham muitos, e espera que amanhã faça sol para ver o que pode ser aproveitado.
Mais tijolos vindos da muro caídos da construção na casa do Chapolim


A mãe dele foi registrar um boletim de ocorrência na delegacia, até para que, se for necessário acionar a SubPrefeitura, tenha um documento legal para isso. Ao chegar, foi conversar com o Sr. Homero para que possam entrar em acordo para ajudá-los no que for possível, afinal, é uma fatalidade, mas é um fato. Se o muro não tivesse caído, a água não teria invadido. Por outro lado, se realmente houver uma obstrução nos bueiros ou na captação das águas pluviais, de responsabilidade da SubPrefeitura, ou da Sabesp, a responsabilidade de ressarcimento é por parte da SubPrefeitura, contra a qual o Sr. Homero terá que abrir processo. Se não houver nada obstruindo, o problema é a intensa chuva que está caindo. E aí vai o bom senso. Neste momento que escrevo, estão, soube pelo Chapolim, que passou em frente à minha casa que a mãe dele e o Sr. Homero, conversaram á tarde  e entraram em acordo para ajudá-los a recuperar o que foi perdido.
Móveis e utensílios domésticos também ficaram com água de chuva

Numa situação dessas é que vemos também a solidariedade de amigos e vizinhos. Alguns já ofereceram a casa para que possam ele, a mãe e irmã, para ao menos dormirem na noite de hoje. De outros, vi um a  sacola enorme com cobertores. E agora, através daqui, do JuCeVa News, peço que QUALQUER COISA que você posssa ajudar, que o faça. Vemos dia-a-dia, pela imprensa, a solidariedade com povos que são vítimas de enchentes pelo país afora, e sempre fica a dúvida: será que minha doação realmente vai ser entregue a quem está necessitando?

AQUI VOCÊ NÃO TERÁ ESTA DÚVIDA. ESTÁ BEM PERTO DE VOCÊ. VOCÊ MESMO PODE CONSTATAR E PODE LEVAR PESSOALMENTE SUA COLABORAÇÃO. SEM INTERMEDIÁRIOS! COLABORE COM O QUE VOCÊ PUDER: ROUPAS, SAPATOS, MANTIMENTOS, TOALHAS, COLCHÃO, MÓVEIS. O ENDEREÇO É RUA PERO CORREIA 734. PROCURE O CHAPOLIM. SE NÃO ESTIVER, ALGUÉM PODERÁ INDICAR ONDE ESTÃO, MAS NÃO VOLTE COM SUA COLABORAÇÃO PARA CASA, E NEM DEIXE JOGADA POR LÁ. ESTA É A HORA DE VOCÊ PODER COLABORAR COM UMA FAMÍLIA DE NOSSO BAIRRO QUE NECESSITA DE NOSSA AJUDA!!

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